Pedrinho admite intenção em vender SAF do Vasco

Ex-jogador e atual presidente do Vasco, Pedrinho afirmou em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (14), que o clube está procurando um investidor para vender os direitos da SAF.

“Enquanto eu for presidente do clube, a minha intenção vai ser vender a Vasco SAF. Vender é outro processo, mas minha intenção é vender. Paralelo a isso, eu não posso ficar esperando um investidor, porque tenho contas a pagar. Preciso fazer com que o clube ande, porque tenho dívida, compromissos. Com isso tenho que fazer uma reestruturação financeira”, disse.

No entanto, o mandatário pediu paciência as torcedores e entende que o processo demanda tempo. “Quando isso vai acontecer? Não sei. Não tem como eu prever. As pessoas acham que têm milhares de pessoas na porta oferecendo 40 trilhões de dólares e que eu estou assim: ‘Não, eu não quero porque eu adoro poder. Eu quero poder, então eu vou reestruturar o Vasco’. É mentira”, pontuou.

O presidente do Vasco ainda revelou que o próximo investidor será majoritário. No entanto, em razão de um termo de confidencialidade, o ex-jogador não pode revelar os possíveis compradores da SAF. Um dos nomes ventilados é do grego Evangelos Marinakis, dono do Olympiacos, da Grécia, do Nottingham Forest, da Inglaterra, e do Rio Ave, de Portugal.

Críticas à 777 Partners

Pedrinho também voltou a criticar a 777 Partners, empresa norte-americana que detinha os direitos da SAF do clube carioca. O mandatário afirmou que o que o grupo fez não pode ser normalizado.

“A gente não pode normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não estou me colocando como o salvador de nada, mas estaria no mínimo com quatro meses de salário atrasados (em caso de permanência da 777 no controle do clube). Isso levaria a uma saída coletiva dos atletas. Eu nunca vou normalizar isso”, disse Pedrinho, em coletiva de imprensa.

De acordo com o CEO Carlos Amodeo, a atual gestão encontrou os cofres do Vasco praticamente zerados. O dirigente ainda revelou que também não havia um planejamento financeiro para 2025.

“Quando nós assumimos a gestão, nós encontramos os cofres do clube praticamente zerados. A partir deste momento nós ainda deparamos que não existia um volume de receitas de 2025 antecipadas. A medida que foi tomada foi não antecipar as medidas do ano de 2025 para não comprometer no ano subsequente, e aumentar o volume de receitas de 2024 para fazer frente aos compromissos deste ano. Para o próximo ano, as receitas estão praticamente íntegras, ou seja, não houve antecipação. Isso nos dá uma previsibilidade de fluxo de caixa muito melhor, e as receitas de 2025 também devem ser maiores da que a de 2024 e dos anos interiores”, afirmou.

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