Toyota Hilux SRX encanta por fora, mas esconde detalhes; confira

A Toyota Hilux SRX segue como a picape média mais vendida do Brasil. Com mais de 30 anos de história, ela conquistou o público pela durabilidade e força no fora de estrada. No entanto, apesar da confiabilidade, há aspectos técnicos e de conforto que podem fazer o consumidor repensar a compra. Confira os principais destaques positivos e negativos da versão SRX, avaliada pela Autoesporte.

Cinco razões para comprar a Toyota Hilux SRX

1. Confiabilidade mecânica
O motor 2.8 turbodiesel de 204 cv é reconhecido pela robustez e durabilidade. A Toyota oferece garantia de até 10 anos para veículos com revisões em dia, reforçando sua reputação de mecânica confiável.

2. Excelente desempenho fora de estrada
A Hilux entrega recursos como tração 4×4 com reduzida, bloqueio do diferencial traseiro e controles de descida e subida, tornando-se uma picape extremamente capaz no off-road.

3. Capota marítima de série
A partir da versão SRX, a Hilux oferece capota marítima sem custo adicional — algo que outras marcas vendem como opcional.

4. Ampla variedade de versões
Com 10 configurações diferentes, desde chassi-cabine até versões de cabine dupla com câmbio automático, a linha Hilux atende perfis diversos, do produtor rural ao motorista urbano.

5. Bons itens de segurança
A SRX vem equipada com sete airbags, frenagem autônoma de emergência, controle de faixa e piloto automático adaptativo, garantindo proteção e comodidade ao motorista.

Cinco razões para pensar antes de comprar a Hilux SRX

1. Desempenho inferior às rivais
Apesar dos 204 cv, a aceleração da Hilux é mais lenta do que modelos concorrentes como Ranger e S10, que entregam mais potência e torque.

2. Acabamento interno simples
O interior tem plásticos rígidos e visual desatualizado, destoando do valor cobrado pela versão SRX, que beira os R$ 340 mil.

3. Direção hidráulica ultrapassada
Enquanto rivais usam direção elétrica, a Hilux ainda traz assistência hidráulica, mais pesada e com manutenção mais exigente.

4. Conforto limitado na cabine
A suspensão traseira rígida faz o veículo balançar bastante, especialmente com a caçamba vazia, prejudicando o conforto dos passageiros.

5. Falta de modernidade geral
O painel ainda é analógico, o freio de estacionamento é manual e o relógio de cristal líquido remete aos anos 1990. A central multimídia é o único item mais atual.

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