Noiva descobre que mesmo após se casar vai continuar virgem; entenda

Sarah Jones-Green, de 44 anos, foi criada no seio de uma família cristã rígida e queria esperar até o casamento para fazer sexo, por respeito às suas crenças. Ela também via a intimidade como “algo especial” e defendia que não gostaria de perder a virgindade para uma aventura de uma noite. A mãe, Pamela, também havia esperado até o casamento para ter a sua primeira experiência sexual — algo que serviu de inspiração para a filha.

Ela se descreveu como uma “mulher moderna” que não julga os outros por nada que eles escolham fazer, mas ressaltou que não conseguiria se imaginar perdendo a virgindade com um homem com quem não era casada.

“Eu não queria me entregar a qualquer um, alguém com quem eu pudesse eventualmente terminar o relacionamento ou ter um caso de uma noite”, explicou ela.

A britânica finalmente se casou em 28 de setembro de 2024. Na noite de núpcias, porém, algo não saiu de acordo com o script que ela idealizara.

A profissional de marketing, moradora de Londres (Inglaterra), descobriu que o seu hímen é tão grosso que ele não consegue se romper ou mesmo ter flexibilidade (caso do hímen complacente) durante a penetração.

Inicialmente, Sarah pensou que a dificuldade fosse em decorrência de algum bloqueio psicológico ou pela tensão de fazer sexo pela primeira vez. Poderia ser um caso de vaginismo — uma condição psicossexual na qual a vagina se contrai involuntariamente quando há tentativa de penetração.

Ela, então, falou com seu clínico geral logo depois, que realizou um exame físico e descobriu que Sarah tem uma condição chamada hímen microperfurado — uma condição em que o hímen é muito grosso, mas tem uma única e pequena abertura.

Sarah agora está na lista de espera para uma himenectomia — um procedimento cirúrgico para remover tecido extra do hímen — pelo sistema de saúde pública do Reino Unido, contou reportagem no “NY Post”.

A britânica lamentou a situação e disse que poder fazer sexo “normalmente”, deixando de ser virgem, faria com que ela se sentisse “completa”.

“Eu não tinha a mínima ideia sobre essa condição antes, eu só percebi que algo estava errado quando Martin e eu tentamos fazer sexo pela primeira vez. Eu esperei tanto tempo (eles começaram a namorar em 2020), eu só queria experimentar o que todo mundo tem. É frustrante, e eu tenho me sentido muito mal com isso”, desabafou.

“Meu hímen é anormalmente rígido, e as mulheres nascem com ele. O médico me ofereceu dilatadores, mas eles pareciam muito dolorosos. Então optei pela cirurgia. A minha consulta é apenas em agosto. Estou realmente preocupada, quero começar uma família o mais rápido possível. Mas não posso, sem a cirurgia”, acrescentou ela.

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