Tensão política em Rio Largo vira caso de polícia

A cada dia mais aumenta a preocupação da área de segurança pública com os desdobramentos que pode ter o episódio da especulada renúncia do prefeito de Rio Largo, Pedro Carlos da Silva Neto (PP), conhecido politicamente como Carlos “Gonçalves”.

Dois fatos recentíssimos contribuem para o acirramento dos ânimos num dos principais colégios eleitorais de Alagoas: a carta-renúncia que segundo o prefeito seria apócrifa – na qual ele desiste de permanecer no cargo – e a exoneração do ex-prefeito Gilberto Gonçalves, principal apoiador de Pedro Carlos, da Secretaria Municipal de Governo.

Nesta segunda-feira, 31, a renúncia chegou a ser apresentada na Câmara de Vereadores, com afastamentodo prefeito e do vice, mas logo em seguida foi tornada sem efeito.

Em favor de Pedro Carlos da Silva Neto deve ser dito que na semana passada ele denunciou ao governador Paulo Dantas, ao Ministério Público Estadual e nas redes sociais o que teriam sido duas tentativas de registro em cartório da tal carta-renúncia.

Para completar o tumulto, a Caixa Econômica Federal bloqueou as contas da Prefeitura de Rio Largo, prejudicando o pagamentos do funcionalismo municipal e de serviços prestados por fornecedores.

Pelas circunstâncias que envolvem o episódio, a situação política de Rio Largo virou caso de polícia, em função das consequências que pode acarretar.

Voltando ao contexto político: enquanto o presidente estadual do PP, deputado federal Arthur Lira, não se manifestou a respeito da situação em Rio Largo, o senador Renan Calheiros, presidente regiojnal do MDB, interveio externando solidariedade ao prefeito.

 

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