Preço do ovo tem novo reajuste em todo Rio Grande do Sul

O preço da dúzia de ovos brancos vem numa escala de aumento nos últimos dois meses e meio. Apesar de algumas retrações pontuais, a alta no preço da proteína saltou 53,25% na Central de Abastecimento no Rio Grande do Sul (Ceasa/RS). O Estado é o quinto maior produtor do país, atrás de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais. Ao fim do mês de março, mais uma pesquisa foi divulgada e novamente o preço do produto subiu.

Na nova pesquisa divulgada na última semana, o preço do ovo subiu cerca de 6% em relação ao mês anterior, fevereiro, em Alegrete. passou de R$ 6,00 para R$ 8,99, na dúzia, conforme levantamento publicado no Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, realizado junto a Ceasa/RS. Levantamento a ser feito pela pasta que cuida do segmento está em avaliação no Municípi

Os valores oscilam de acordo com a quantidade nas bandejas, porém, nos supermercados a dúzia está variando entre R$ 5,89 a R$8,99. Um dos fatores que explica a suba na proteína, é a safra do milho, pois com a seca, o grão não cresceu de maneira adequada e acaba por não desenvolver de maneira correta causando um prejuízo na produção do produto. As aves se alimentam praticamente de milho e com essa quebra na safra, acaba por tornar escasso o produto para alimentação dos animais.

Além do Rio Grande do Sul, o centro do país também terá que aguardar cerca de dois ou três meses para os ajustes nos preços. Nos estados que compõem a região o valor da dúzia de ovos está ainda mais elevada, o que levou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) a emitir um comunicado. No documento, esclarece que a elevação dos preços é uma situação sazonal e comum no período pré e durante a quaresma, onde os Católicos diminuem o consumo de carne vermelha e optam por outras proteínas.

Conforme divulgado pela ABPA, a alta nos preços deve-se a uma demanda natural da época, quando os consumidores costumam substituir o consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e ovos. Além disso, a entidade destacou o avanço dos custos de produção, que ampliaram 30% nos últimos oito meses no preço do milho e outros 100% nos insumos de embalagens.

Segundo o responsável por loja de um dos supermercados de Alegrete, ele relatou que o preço subiu bastante, porém, era comum pessoas levarem duas, três cartelas e agora observamos os clientes levando em menor quantidade.”Observamos uma mudança, pessoal leva bastante ovo, porém, agora ficamos num meio termo, estamos na Quaresma, esse público consome mais, porém, as pessoas que costumam comprar bastante estão levando menos, em virtude do preço”, completou o servidor.

Fonte: Emater

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