O preço da carne bovina vai aumentar; veja o motivo

Os EUA já enfrentam o menor rebanho em mais de sete décadas, e agora China e Europa também começam a ver uma redução na oferta de gado, disse Fernando Galletti de Queiroz, CEO da Minerva.

Isso se reflete aqui no Brasil que detém 39,27 milhões de cabeças de bovinos em 2024, conforme o IBGE e exporta carne a vários países. A China mantém seu primeiro lugar entre os principais importadores, com US$ 6 bilhões (R$ 36,7 bilhões). Estados Unidos e Emirados Árabes seguem, respectivamente, com US$ 942,7 milhões (R$ 5,7 bilhões) e US$ 596,8 milhões (R$ 3,6 bilhões). 

As ações da Minerva subiram até 12% em São Paulo, a maior alta desde dezembro de 2021, após a empresa divulgar uma forte receita no quarto trimestre, apesar dos desafios causados pelo aumento dos preços do gado.

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A oferta de gado para abate no Brasil também deve começar a diminuir este ano, após um recorde em 2024, segundo a Minerva. No entanto, a maior fertilidade e o aumento do peso do gado podem impulsionar o fornecimento de carne bovina brasileira, afirmou a empresa. A Minerva também destacou que já começou a integrar 13 frigoríficos adquiridos da Marfrig Global Foods, o que ajudará a aumentar a oferta.

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A escassez de oferta já está elevando os preços nos EUA, onde os contratos futuros do gado atingiram um recorde em janeiro, enquanto os preços da carne bovina no atacado também dispararam. O preço médio pago pelos importadores pela carne bovina brasileira subiu 8,9% em fevereiro em relação ao ano anterior. Apesar da alta nos preços, a Minerva segue otimista quanto às perspectivas globais da empresa.

Com informações do Globo economia e Forbes Agro

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