
Prisão ocorreu na noite desta terça-feira (25), em Ceilândia. Ele foi indiciado 16 vezes por maus-tratos pela Polícia Civil; Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais pediu a prisão preventiva do suspeito. Gato que estava com suspeito foi encontrado com uma das patas fraturadas.
PCDF
O psicólogo de 30 anos que teria adotado gatos para “experimentos” foi preso na noite desta terça-feira (25), em Ceilândia, no Distrito Federal. Ele na casa da mãe, segundo a Polícia Civil.
O homem foi indiciado 16 vezes por maus-tratos, e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais pediu a prisão preventiva dele, no 14 de março.
De acordo com a polícia, novos gatos foram encontrados com ele, que ficou em silêncio no momento da prisão.
Conforme o Conselho Regional de Psicologia do DF, o suspeito cancelou sua inscrição em 2023.
Investigação
Gato resgatado da casa de psicólogo passou por cirurgia
Segundo a investigação, o morador do Gama selecionava animais de pelagem tigrada e, “com discurso emotivo e protetivo”, convencia cuidadores a entregar os animais. Após a adoção, os gatos “desapareciam”.
Em áudios obtidos pela polícia, o homem diz que teria feito “experimentos com os animais adotados”, o que pode ter resultado na morte de alguns deles.
“Em outro áudio, ele menciona ter passado por momentos de surto, nos quais teria abandonado dois dos gatos adotados”, diz a Polícia Civil.
Um dos animais que estavam com o suspeito foi encontrado com uma pata fraturada. O filhote foi regatado e se recupera de uma cirurgia, para depois ser encaminhado para adoção responsável (veja vídeo acima).