Atentados na Grande Florianópolis: 10 são presos, um orquestrou ataque de dentro da prisão

Na manhã desta quinta-feira (20), a polícia deflagrou a operação “Tolerância Zero” e prendeu dez envolvidos nos atentados na Grande Florianópolis, ocorridos em 19 de outubro de 2024. Um dos mandados foram cumpridos dentro da Penitenciária de Florianópolis, na Agronômica, de onde um dos mandantes ajudou a orquestrar os ataques.

10 pessoas foram presas nesta quinta (20) – Foto: PCSC/Divulgação/ND

Os atentados na Grande Florianópolis foram uma série de ataques a carros e barricadas que bloquearam as principais rodovias da região, como a BR-282, em São José, e a BR-101, em Palhoça.

O delegado Antônio Seixas Joca, da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), explica que os mandados de prisão cumpridos nesta quinta miraram nos suspeitos de participarem dos ataques, mas principalmente nos mandantes do crime.

Além das prisões, a polícia apreendeu dois carros de luxo, modelo Range Rover, e drogas.

FRAME - Cerca de 150 policiais com treinamento tático participaram de operação desta quinta - PCSC/Divulgação/ND

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FRAME – Cerca de 150 policiais com treinamento tático participaram de operação desta quinta – PCSC/Divulgação/ND

Dois carros de luxo, modelo Range Rover, foram apreendidos com suspeitos presos - Gabriela Ferrarez/ND

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Dois carros de luxo, modelo Range Rover, foram apreendidos com suspeitos presos – Gabriela Ferrarez/ND

Foto mostra, da direita para esquerda, delegados Daniel Régis, Ulisses Gabriel e Antônio Joca - PCSC/Divulgação/ND

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Foto mostra, da direita para esquerda, delegados Daniel Régis, Ulisses Gabriel e Antônio Joca – PCSC/Divulgação/ND

Gabinete de crise foi instaurado após série de atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND

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Gabinete de crise foi instaurado após série de atentados na Grande Florianópolis – Reprodução/ ND

Operação com mais de 90 policiais cumpre dez mandados de prisão nesta quinta-feira (20) - Reprodução/ ND

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Operação com mais de 90 policiais cumpre dez mandados de prisão nesta quinta-feira (20) – Reprodução/ ND

Barricadas e veículos foram incendiados em 17 pontos da Grande Florianópolis - Reprodução/ ND

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Barricadas e veículos foram incendiados em 17 pontos da Grande Florianópolis – Reprodução/ ND

Polícia Civil conclui que disputa entre facções criminosas motivou atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND

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Polícia Civil conclui que disputa entre facções criminosas motivou atentados na Grande Florianópolis – Reprodução/ ND

Segundo Joca, esta foi a primeira fase da operação “Tolerância Zero”. A próxima etapa está focada em identificar e prender mais líderes, além de pessoas que teriam sido responsáveis por emprestar armas e imóveis para que a facção realizasse reuniões para a organização da invasão e dos ataques.

Atentados na Grande Florianópolis foram desencadeados por conflito entre facções no Norte da Ilha

Uma investigação da Polícia Civil apontou que os ataques foram desencadeados por conta de um conflito que ocorria no Norte da Ilha. Durante os três dias que antecederam os atendados na Grande Florianópolis, integrantes do PGC (Primeiro Grupo Catarinense) tentavam dominar a comunidade do Papaquara, domínio do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Conforme o Delegado Antônio Seixas Joca, da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), na sexta-feira, 18 de outubro, 10 homens tentaram invadir a comunidade.

Fortemente armados, o grupo era liderado por Romarinho, identificado como um dos mandantes dos atentados na Grande Florianópolis. O delegado conta que a investigação teve acesso a áudios onde Romarinho dá comandos aos comparsas que o ajudariam na invasão.

“A gente tem áudios dele dizendo aos invasores que era para matar todo mundo, inclusive moradores que estivessem pela frente. Ou seja, eles foram com bastante munição, com armamento pesado, no intuito de realmente fazer uma chacina ali”, revela Joca.

Ao todo, foram 11 mandados de prisão, no entanto, um deles era para Romarinho, que foi morto em confronto com policiais no início de janeiro, em uma operação no morro Santa Vitória, em Florianópolis. Conforme o delegado, ele era conhecido pela polícia por ser “extremamente violento”.

Conforme o delegado Joca, quando os suspeitos tentaram invadir a comunidade do Papaquara, no dia anterior aos atentados, eles foram interrompidos pela (Polícia Militar de Santa Catarina) e fugiram para a mata. Logo em seguida, policiais de toda a capital foram mobilizados para realizar um cerco na região onde eles se escondiam.

A investigação revelou que os atentados na Grande Florianópolis foram orquestrados para

Conforme o delegado Joca, quando os suspeitos tentaram invadir a comunidade do Papaquara, no dia anterior aos atentados, eles foram interrompidos pela (Polícia Militar de Santa Catarina) e fugiram para a mata. Logo em seguida, policiais de toda a capital foram mobilizados para realizar um cerco na região onde eles se escondiam.

A investigação revelou que os atentados na Grande Florianópolis foram orquestrados para distrair e dividir as forças policiais e, assim, viabilizar a fuga dos integrantes do PGC cercados no Norte da Ilha.

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