É registrado o segundo voo do suposto caça-bombardeiro de sexta geração J-36 da Força Aérea Chinesa

No final de dezembro passado, foi registrado o primeiro voo do que pode ser uma das futuras aeronaves de sexta geração que a China está desenvolvendo para equipar a Força Aérea do Exército de Libertação Popular. Na ausência de informações oficiais, especulações e análises têm sido abundantes em relação às características desta nova aeronave de asa voadora, que foi apelidada de “J-36”, um estudo que será ainda mais alimentado pela confirmação de um segundo voo de teste.

Esta manhã, uma nova série de imagens e vídeos começou a circular nas redes sociais, supostamente revelando a conclusão de um novo voo de teste do chamado “J-36”. Entretanto, como pode ser visto nas sequências, diferentemente do primeiro voo registrado, a nova aeronave stealth não foi acompanhada por uma aeronave de escolta, como foi o caso em dezembro, quando também foi registrada a presença de uma variante biplace do caça J-20 de quinta geração (sendo esta também a primeira vez que um voo de teste do J-20S foi relatado).

Assim como aconteceu no final do ano passado, apesar da confirmação de vários registros de espectadores que testemunharam o voo, nenhuma declaração oficial foi emitida pelo Ministério da Defesa chinês ou pela empresa de Chengdu aparentemente responsável pelo desenvolvimento e fabricação desta aeronave projetada para voo furtivo.

Voo registrado em dezembro de 2024

A falta de mais dados apenas permite várias hipóteses sobre o desenvolvimento desta aeronave e sua função. Alguns argumentam, com argumentos razoáveis, que esta é uma aeronave de baixa assinatura de radar, projetada para ser usada como demonstradora de novas tecnologias, que poderiam ser aplicadas aos atuais modelos de quinta geração em desenvolvimento.

Essa não é uma suposição pequena, considerando que no ano passado o complexo aeroespacial do gigante asiático, no âmbito do Zhuhai Air Show, apresentou dois novos modelos de quinta geração a serem adotados pela Marinha e pela Força Aérea do Exército de Libertação Popular; a saber: a versão biplace do J-20 (chamado J-20S), e o novo J-35, que teria como objetivo substituir o J-10C no futuro, além de se tornar o primeiro caça a ser transportado nos novos porta-aviões da Marinha Chinesa.

O outro grupo de hipóteses formuladas pelos especialistas também indica que estamos diante de um caça-bombardeiro pesado de quinta ou sexta geração, no qual a empresa de Chengdu teria seguido a linha adotada pela Northrop Grumman com o B-21 Raider, de tamanho menor em comparação ao bombardeiro B-2 Spirit. Isso também estaria em linha com os múltiplos projetos conceituais lançados por empresas envolvidas no desenvolvimento da nova geração de aeronaves de combate, nos quais se observa a predominância, em maior ou menor grau, de projetos de asas voadoras.

A escolha desse design e configuração tem outras vantagens além de sua maior discrição, baseada na eficiência aerodinâmica aprimorada, o que permitiria maior autonomia, alcance e velocidade de cruzeiro sustentada.

Até o momento, este novo voo de teste — o segundo registrado até o momento, sem nenhum anúncio oficial de novos voos — é a prova de que a China continua a fazer esforços significativos para fechar a lacuna tecnológica com os Estados Unidos, não apenas quantitativamente, mas também qualitativamente, com projetos e aeronaves cada vez mais sofisticados.

*Créditos das fotos a quem possa interessar.

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