Ex-servidores de construtora realizam manifestação pacífica no centro de Alegrete

Na manhã deste sábado (15), um grupo de ex-servidores d o Grupo Ritt realizou uma manifestação pacífica no centro da cidade. O ato teve como objetivo expressar a insatisfação dos trabalhadores e reivindicar direitos que alegam não terem sido cumpridos ao longo do tempo em que prestaram serviço à empresa.

Durante a caminhada, os manifestantes carregavam cartazes com frases de protesto, como “Temos família”, “Queremos nosso direito” e “Nos ajudem”. A mobilização percorreu as principais vias do centro da cidade e chamou a atenção de pedestres e comerciantes da região.

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Os trabalhadores ressaltaram que a manifestação foi organizada de forma pacífica e que o objetivo era dar visibilidade às questões trabalhistas que enfrentam.

A mobilização também reforça a importância do diálogo entre empregadores e trabalhadores para a solução de conflitos e garantia de direitos trabalhistas. Os ex-servidores afirmaram que continuarão buscando soluções legais para as questões pendentes.

Em contato com a empresa a reportagem recebeu a seguinte nota:

O Grupo Ritt, diante da recente manifestação dos credores, partes interessadas na Recuperação Judicial, esclarece que segue aberto ao diálogo, na busca de uma solução equânime que traga equilíbrio entre a necessidade dos credores e a capacidade financeira e operacional do Grupo.

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Ao identificar a impossibilidade de cumprir com todas as suas obrigações nos prazos acordados, o Grupo Ritt buscou uma ferramenta de negociação coletiva, a Recuperação Judicial, para que todos os credores pudessem participar, fiscalizar, dialogar e contribuir na solução dessa crise que assola a sociedade empresária.

Importante lembrar que o Grupo Ritt está sendo fiscalizado pelo administrador judicial, pelo Ministério Público e pelo Juízo em que se processa a Recuperação Judicial. Todos os documentos contábeis e demais informações administrativas estão disponíveis para consulta de qualquer credor. É facultado aos credores requisitarem informações que entendam relevante ou pedir esclarecimentos de quaisquer questões apresentadas no processo.

Todas as condições de pagamento ou prazo para cumprimento de qualquer obrigação são estabelecidas pelo plano de recuperação judicial que deverá ser deliberado e votado em assembleia. Esclarece-se que não houve rejeição do plano de reorganização apresentado, porque ele sequer foi votado pelos credores. 

O Grupo Ritt destaca que a Recuperação Judicial não deve ser encarada como um processo litigioso de vencedores e vencidos,mas como uma oportunidade de cooperação mútua, negociação e diálogo entre as partes envolvidas. Resta inconteste que o melhor caminho não é a troca de acusações, mas sim a busca conjunta por soluções.

Atenciosamente,
Grupo Ritt

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