Antes de ser executado, assassino de 4 pessoas pede perdão e diz que a morte é ‘início de vida’

Um homem que confessou ter assassinado quatro pessoas no Texas (EUA) foi executado na quinta-feira (13) por injeção letal. Antes de receber a dose fatal nas veias, Richard Lee Tabler, que tinha 46 anos, disse estar arrependido e declarou que a sua morte “era o início de uma nova vida no Céu”.

“Eu não tinha o direito de tirar os seus entes queridos de vocês, e peço e rezo, espero e rezo, para que um dia vocês encontrem nos seus corações o perdão para mim por essas ações”, disse Tabler amarrado à maca da câmara da morte, olhando para parentes das suas vítimas que assistiam através de uma janela a alguns metros de distância na penitenciária estadual em Huntsville. “Nenhum pedido de desculpas meu os devolverá a vocês”, acrescentou ele.

Richard disse “ter encontrado Deus” na duas décadas em que esteve preso. Ele agradeceu aos carcereiros “por sua compaixão” e garantiu “é possível mudar e se tornar um homem melhor e se reabilitar”.

Depois de pedir perdão, Richard se virou para o diretor da prisão e disse: “Acabou para mim”. Em seguida, a substância letal começou a entrar na corrente sanguínea do condenado, que rapidamente parou de respirar.

No Dia de Ação de Graças de 2004, Richard matou a tiros Mohammed-Amine Rahmouni, que tinha 28 anos e era proprietário de um clube de strip tease, e Haitham Zayed, de 25, numa área remota perto de Killeen. Eles os atraiu para lá sob o falso pretexto de comprar equipamento de som roubado. No local, o trio, que já tinha antigas desavenças, desentendeu-se, e Richard abriu fogo.

Dois dias depois, Richard atirou e matou uma dançarina de 18 anos no clube, Tiffany Loraine Dotson, com quem ele disse estar saindo, junto com outra dançarina, Amanda Benefield, de 16 anos.

Richard foi sentenciado à morte pelos assassinatos dos dois homens. Os promotores não precisaram prosseguir com o pedido de condenação pelos homicídios das dançarinas, disse Paul McWilliams, que processou Richard há quase duas décadas, ao “USA Today”.

“Os assassinatos dos dois homens foram o mais frio possível. Os assassinatos das meninas foram simplesmente sem sentido. Não havia absolutamente nenhuma razão para isso”, acrescentou o promotor.

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