Homem descobre que prato comprado por R$ 30 vale R$ 28 mil; entenda o caso

Uma visita despretensiosa a um brechó levou um morador de Illinois, nos Estados Unidos, a adquirir uma preciosidade chinesa do século 18.

Item valioso, uma espécie de prato, do período Qianlong, da dinastia Qing, comprado por uma “pechincha”. Em outubro de 2024, o estadunidense John Carcerano se interessou por uma porcelana chinesa que custava apenas US$ 4,99 (R$ 28 reais na cotação atual).

“Comprei uma peça chinesa, do século XVIII, produzida para exportação no brechó Goodwill por US$ 4,99; e ela vale US$ 5 mil (R$ 28 mil na cotação atual)”, disse John Carcerano, ao Newsweek.

Logo que pegou a peça em mãos o homem percebeu que se tratava de um item de alto valor. Ele conta que resolveu fazer uma pesquisa no Google Lens (app de reconhecimento de imagem) para tentar descobrir a procedência da peça. Em uma busca, achou uma porcelana semelhante vendida recentemente por US$ 4,400.

“Estava embaixo de um prato moderno e três outras pessoas estavam analisando ao mesmo tempo que eu. Só notei o prato de porcelana chinesa quando todos se afastaram. Apenas dois desses foram vendidos nos últimos 50 anos de história de leilões”, disse John Carcerano, ao Newsweek.

Passeios em brechós se tornaram um dos hobbies de Carcerano, desde que descobriu um câncer. “Passei mais tempo do que o normal no brechó Goodwill em Evanston quando estava me recuperando de uma doença e fiquei oito meses sem trabalhar. Fiz várias cirurgias e quimioterapias”, contou.

Comprador enviou fotos para especialistas de casas de leilões. Um deles respondeu ao e-mail com uma descrição completa do objeto encontrado no brechó.

“Bandeja retangular chanfrada heráldica chinesa de exportação do período Qianlong da dinastia Qing, datada por volta de 1755. Medindo 35,5 cm de comprimento, ele é “decorado com o brasão de Mendes da Costa” e tem um valor estimado entre US$ 4.000 e US$ 6.000″, disse especialista em exportação chinesa da Sotheby’s New York.

Carcerano afirma que o prato que comprou é mais valioso por nunca ter sido usado. “Não tem arranhões. É imaculado”, celebrou o americano que ainda vai decidir se levará a porcelana chinesa a um leilão.

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