MPAC lança canal de denúncias para o combate de organizações criminosas no Acre

Segundo a promotora de Justiça, Marcela Cristina Ozório, responsável pelo projeto, o canal está em fase inicial de divulgação. Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) lançou, na última sexta-feira (7), um canal de denúncias chamado Investigador Cidadão.
Foto: Ministério Público do Estado do Acre
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) lançou o canal de denúncias Investigador Cidadão voltado ao combate de organizações criminosas no estado do Acre.
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A promotora de Justiça, Marcela Cristina Ozório, responsável pelo projeto, diz que o canal está em fase inicial de divulgação.
“A expectativa é de um aumento progressivo no número de denúncias, fortalecendo o combate ao crime organizado com a participação ativa da sociedade”, explicou.
As denúncias, segundo o MPAC, serão encaminhadas ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ou para outros órgãos de segurança.
O canal recebe textos, vídeos e áudios e também permite o envio de informações anônimas pelo número de WhatsApp (68) 99993-2414
Conforme a promotora, o motivo para a criação do canal é para incentivar a população a contribuir com o combate às organizações criminosas.
“Com essa iniciativa, o Ministério Público fortalece o enfrentamento ao crime organizado, ampliando a coleta de informações e promovendo maior integração entre a sociedade e as autoridades responsáveis’, finalizou.
MP-AC cria novo canal de denúncias anônimas para população
Quais os tipos de denúncias podem ser feitas:
Identificação de membros de organizações criminosas.
Lideranças: informações sobre chefes e hierarquias dentro da facção.
Foragidos da Justiça: localização e movimentação de criminosos procurados.
Torturadores: denúncias contra membros responsáveis por aplicar punições dentro da facção.
Crimes cometidos pela facção: homicídios, tráfico de drogas, sequestros, roubos e outros delitos.
Extorsão de comerciantes: casos de cobrança de taxas ilegais.
Rotas e transportes de drogas: identificação de trajetos, veículos e métodos utilizados para tráfico de entorpecentes.
Para garantir a segurança dos denunciantes, o canal não permite o acompanhamento das denúncias. O sistema utiliza criptografia e mecanismos que impedem a rastreabilidade.
*Estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Marcel.
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