Esposa nota sinal de câncer na unha do dedo do pé do marido

Kelly, especialista em pele, de 47 anos, compartilhou como notou um sintoma preocupante na unha do pé do marido, David Edges, de 52 anos. O que começou como uma linha tênue e aparentemente inofensiva chamou a atenção de Kelly, que, graças ao seu treinamento sobre problemas nas unhas, reconheceu o potencial de ser algo sério.

Em maio de 2022, Kelly percebeu uma linha fina surgindo em uma das unhas dos pés de David. Embora ele não tenha se preocupado, a esposa, ciente de que alterações na aparência da unha podem sinalizar problemas mais graves – inclusive o raro melanoma subungueal –, insistiu para que ele fosse avaliado por um médico. O primeiro clínico geral recomendou apenas “ficar de olho” na alteração.

Insatisfeita com a resposta, Kelly buscou uma segunda opinião. O novo médico, contudo, também descartou a hipótese de câncer, sugerindo que se tratava de uma infecção fúngica. Mesmo diante dessas avaliações, a especialista continuou monitorando a mudança, e em outubro notou que a linha estava mais larga e com coloração mais intensa.

A insistência que levou à verdade

Preocupada com o agravamento do quadro, o casal insistiu em uma consulta particular. A médica, após examinar detalhadamnte as unhas dos pés de David e analisar fotos tiradas em intervalos de 17 meses, constatou que a linha havia ultrapassado 3 mm de largura – um sinal que, para Kelly, era impossível de ignorar.

A biópsia realizada confirmou o diagnóstico: David tinha um tipo de câncer de pele chamado melanoma, localizado na área subungueal. “É horrível ouvir as palavras melanoma”, relatou Kelly, natural de Solihull, na Inglaterra, demonstrando o alívio de ter identificado o problema antes que se agravasse.

Tratamento e lições aprendidas

David foi submetido a um procedimento cirúrgico para remoção completa das células cancerígenas, que incluiu a realização de um enxerto de pele retirado da coxa, garantindo assim uma margem saudável na área afetada. Felizmente, após o tratamento, não foi identificado câncer residual.

Para evitar preocupações desnecessárias, o casal optou por não contar a situação aos filhos até que David recebesse alta – seu filho, inclusive, estava prestes a iniciar na faculdade e a família não queria causar estresse adicional. Agora, com a recuperação em curso, eles pretendem aproveitar as próximas férias de esqui juntos.

Kelly também passou a colaborar com a Skcin, uma instituição de caridade do Reino Unido dedicada à prevenção e detecção precoce do câncer de pele, reforçando a importância de estar atento aos sinais e de buscar uma segunda opinião médica quando necessário.

Essa história ressalta como a vigilância e o conhecimento podem fazer a diferença na detecção precoce de doenças graves, salvando vidas e reforçando a importância de ouvir os instintos – mesmo quando os médicos parecem minimizar os sinais.

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