Rebeca Andrade volta a treinar com a seleção de olho no próximo ciclo de competições


Em 2025, a maior medalhista olímpica brasileira terá competições importantes pela frente, mas a prioridade é cuidar do corpo. Rebeca Andrade volta a treinar com a seleção brasileira de ginástica
A maior medalhista olímpica brasileira voltou a treinar com a seleção para o próximo ciclo de competições.
Leve e solta, Rebeca Andrade decidiu curtir a vida depois de decolar nas Olimpíadas de Paris em 2024. Experimentou outros esportes como torcedora, como atleta – no caso, bem amadora.
“Estou fazendo tênis também, que é um esporte muito difícil, gente. Queria deixar isso claro para vocês. Eu tiro meu chapéu para todos os tenistas porque… Socorro!”, diz Rebeca Andrade.
Rebeca Andrade volta a treinar com a seleção de olho no próximo ciclo de competições
Reprodução/TV Globo
Então, 2025 chegou. Nesta semana, a Rebeca voltou a treinar com a seleção brasileira. Mas já tinha retornado à rotina de treinos no início do ano para aprimorar, principalmente, a parte física. Um trabalho extenuante para se manter como uma das melhores ginastas do planeta.
Em 2025, ela terá competições importantes pela frente, mas a prioridade é cuidar do corpo. Ela já passou por três cirurgias no joelho – entre 2015 e 2020 – e, nos últimos anos, conviveu com muitas dores.
“O importante é fazer essa recuperação e a volta gradativa. Esse primeiro semestre não temos pretensão de competição nenhuma”, afirma Francisco Porath, técnico de Rebeca Andrade.
“Eu vou estar aqui dentro do ginásio treinando, fazendo muita fisioterapia, fazendo a parte de musculação para eu fortalecer para, então, quando a gente começar a fazer aquela ginástica mais forte, com mais exigências, meu corpo não sinta tantas dores”, conta Rebeca Andrade.
“E aí sim, no segundo semestre, nós temos algumas copas do mundo e um campeonato mundial”, diz Francisco Porath.
Nesta nova fase, Rebeca vai priorizar a qualidade, não a quantidade. Não vai mais competir no solo por causa do desgaste físico – justamente o aparelho em que conquistou a medalha de ouro em Paris. Nas duas últimas Olimpíadas, Rebeca somou seis pódios e se tornou a maior medalhista da história do Brasil – entre homens e mulheres.
“Eu pretendo saltar, eu pretendo fazer paralela. Acho que trave é uma coisa que dá para conversar. Acho que só o solo que é uma decisão mais firme mesmo porque vai ser importante eu dar essa segurada”, afirma Rebeca Andrade.
Quando estiver pronta para voar novamente, Rebeca vai deixar todo mundo sonhando com o “Andrade”. Um movimento de altíssima dificuldade no salto que a ginasta criou, mas não executou em nenhuma competição – ainda é inédito. São, basicamente, três piruetas em torno de si. Quem sabe daqui há três anos, nas Olimpíadas de Los Angeles.
“Eu gostaria muito de já ter apresentado, mas eu acho que eu nunca vou deixar de treinar. E se eu estiver me sentindo bem, eu vou fazer”, conta Rebeca.
Ela continua voando. No entanto, a Rebeca de 2025 é muito pé no chão:
“Cuidando muito de cada passo que a gente dá, de cada planejamento, de cada dia para que eu chegue lá melhor que eu puder”.
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Reprodução/TV Globo
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