Vereador preso na Operação Pecúlio vai presidir Conselho de Ética da Câmara

Vereador preso na Operação Pecúlio vai presidir Conselho de Ética da Câmara

Preso na Operação Pecúlio, o vereador Beni Rodrigues (PP) foi escolhido para presidir o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Foz do Iguaçu. O vice será Cabo Cassol (PL).

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A definição ocorreu nesta terça-feira, 11. O colegiado foi composto por sorteio, a partir de indicações feitas por líderes partidários e presidentes de blocos parlamentares, apontando as funções em seguida.

Beni, pela liderança do PP, partido com dois edis no Legislativo, indicou ele mesmo para o sorteio. Anice Gazzaoui também é vereadora eleita pela sigla.

O Conselho de Ética foi composto, para o biênio 2025–2026, da seguinte forma:

  • presidente: Beni Rodrigues;
  • vice: Cabo Cassol;
  • membros: Valentina (PT) e Ranieri (Republicanos);
  • suplentes: Adriano Rorato (PL) e Bosco Foz (PL).
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Vereadores que integram o Conselho de Ética da Câmara – foto: Christian Rizzi

O vereador afirmou que irá comandar o Conselho de Ética com transparência e dentro da legalidade. “Estaremos aí trabalhando com transparência, imparcialidade, tudo dentro da lei, do Regimento Interno e da legalidade”, declarou.

No quinto mandato na Câmara, Beni Rodrigues foi um dos 12 vereadores presos pela Polícia Federal na Operação Pecúlio em dezembro de 2016. Nessa fase, agentes políticos eram investigados por “mensalinho”.

A prática, conforme sustentou a investigação, consistia em troca de votos de vereadores, em matérias de interesse do ex-prefeito Reni Pereira, por vantagens. Reni também foi preso e afastado do cargo.

Depois disso, em 2018, Beni Rodrigues foi eleito para presidir a Câmara. Na ocasião, recebeu votos da bancada do ex-prefeito Chico Brasileiro (PSB) no Legislativo.

No atual mandato, o edil nomeou como assessor parlamentar o também ex-presidente da Câmara Fernando Duso, igualmente preso na Pecúlio. O salário é de R$ 11,1 mil.

Conselho de Ética

Dispõe sobre direitos, deveres e condutas dos parlamentares e normatiza atos relacionados ao decoro. É convocado a atuar pela mesa diretora diante de instauração de processo disciplinar.

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