Novamente, as Forças Aeroespaciais Russas desdobram seus bombardeiros estratégicos Tu-95MS em voos de patrulha sobre o Mar de Barents

No decorrer do dia de hoje, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou que suas Forças Aeroespaciais voltaram a desdobrar dois dos seus bombardeiros estratégicos Tu-95MS em voos de patrulha sobre o Mar de Barents, tratando-se, em princípio, de um voo programado que foi conduzido dentro das normas internacionais. Conforme informado, a patrulha aérea teve duração de quatro horas, sendo escoltada em parte do trajeto por caças ocidentais.

Reproduzindo trechos da comunicação oficial: “As tripulações das aeronaves russas de longo alcance realizam voos regulares sobre águas neutras do Ártico, do Atlântico Norte, do Oceano Pacífico, do Mar Báltico e do Mar Negro. As aeronaves das Forças Aeroespaciais da Rússia conduzem todos os seus voos em estrita conformidade com as normas internacionais de uso do espaço aéreo.”

Ampliando os detalhes do voo, também foi confirmado que os dois bombardeiros estratégicos desdobrados sobre o Mar de Barents foram escoltados por pelo menos dois caças Su-33, pertencentes à Marinha Russa. Além disso, segundo o vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa russo, os próprios Tu-95MS estariam armados sob suas asas; especificamente aparentam estar equipados com mísseis Kh-101, embora também possa se tratar de algum tipo de míssil de treinamento relacionado.

Vale destacar que este é apenas mais um episódio em uma longa lista de desdobramentos similares realizados por bombardeiros estratégicos russos ao redor do Círculo Polar Ártico, sendo em cada ocasião interceptados por caças da OTAN que acompanham suas missões. Entre os desdobramentos mais recentes envolvendo a plataforma Tu-95MS em particular, pode-se citar um ocorrido em fevereiro, quando a interceptação ficou a cargo dos caças F-35A da Força Aérea da Noruega em missões de policiamento aéreo. Além disso, essas aeronaves das Forças Aeroespaciais da Rússia também foram detectadas durante voos em janeiro sobre o Mar do Japão, ocasião em que o país enviou seus caças F-15 ao encontro das mesmas.

Seguindo essa linha, deve-se mencionar também que a Rússia tem utilizado outras plataformas — como os bombardeiros Tu-160 — que fazem parte de suas capacidades estratégicas para adentrar espaços aéreos monitorados pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), especialmente nas regiões próximas ao norte da Groenlândia e do Canadá. Essa, entre outras múltiplas preocupações de segurança na área, levou o governo dos Estados Unidos a aumentar o desdobramento de meios aéreos para fortalecer seu controle sobre o tráfego aéreo da região, além de frequentes declarações do então presidente Donald Trump sobre o tema.

*Créditos das imagens: Ministério da Defesa da Rússia

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