A China está apostando em seu J-10CE na exposição LIMA 2025 como o futuro caça da Força Aérea Real da Malásia

Com o lançamento da Exposição Marítima e Aeroespacial Internacional de Langkawi (LIMA 2025), a China marcou presença na feira, que acontece de 20 a 24 de maio na Malásia. Por meio da CATIC, o gigante asiático está promovendo algumas de suas aeronaves de combate mais avançadas no país, como o Chengdu J-10CE e até mesmo o caça stealth J-35, em resposta às exigências operacionais da Força Aérea Real da Malásia.

Graças às fortes relações econômicas e estratégicas entre os dois países, Pequim está participando da Exposição LIMA 2025, buscando explorar uma nova área de relações diplomáticas que não foi alcançada até agora: o fornecimento de equipamento militar.

Atualmente, a principal plataforma de combate da Força Aérea Real da Malásia é o caça de superioridade aérea Sukhoi Su-30MKM, adquirido da Rússia. Entretanto, o país está atualmente passando por um longo processo de análise e avaliação de propostas para a incorporação de uma nova aeronave de combate.

A demora nesse processo levou, inclusive, à avaliação de alternativas que sirvam como solução temporária (“stop gap”) para manter sua capacidade de combate pelos próximos anos. Um dos candidatos avaliados para essa função é a possibilidade de aquisição de caças F/A-18C/D Hornet da Força Aérea do Kuwait, operação que, claro, requer autorização do governo dos Estados Unidos.

Embora opções dos EUA e da Europa tenham sido mencionadas entre os candidatos do programa de Aeronaves de Combate Multifuncionais (MRCA) da Malásia, a presença da China na LIMA 2025 sugere que o país também está procurando propor alguns de seus caças mais avançados, atualmente em serviço na Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF), bem como outras forças aéreas que os usaram recentemente em combate.

Isso se refere ao J-10CE promovido na exposição, uma versão de exportação do J-10C da PLAAF, em serviço na Força Aérea do Paquistão e com uma recente estreia bem-sucedida em combate contra os Rafales da Força Aérea Indiana, de acordo com relatos.

No entanto, a presença do FC-31, ou J-35, entre as propostas apresentadas pela China National Aero-Technology Import & Export Corporation (CATIC) também atraiu atenção. Ainda em desenvolvimento e testes de voo, o novo caça de quinta geração, projetado pela Shenyang para equipar a Força Aérea e a Marinha da China, também poderá ser oferecido a terceiros países com o objetivo de fortalecer suas frotas de combate com um novo caça furtivo. Isso representaria um claro desafio ao F-35 da Lockheed Martin, a única aeronave desse tipo atualmente oferecida no mercado de exportação e apenas para aliados selecionados dos EUA.

*Fotografias usadas para fins ilustrativos – créditos a quem apropriado.

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