Questionamento à nomeação de esposas de políticos para Tribunais de Contas

Com o título “Uma receita caseira”, a revista “Veja”, edição desta semana, repete outros veículos de comunicação e traz matéria sobre a nomeação de esposas de políticos influentes para conselheiras de Tribunais de Contas em diversos Estados brasileiros.

A relação contém Rejane Dias, mulher do ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, para o TCE do Piauí; Onélia Santana, mulher do ministro da Educação, Camilo Santana, para o TCE do Ceará;  Aline Peixoto, mulher do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o TCE da Bahia; Marília Góes, mulher do ministro da Integração, Waldez Góes, para o TCE do Amapá; Daniela Barbalho, mulher do governador do Pará, para o TCE do Pará; Renata Calheiros, mulher do ministro dos Trabsportes, Renan Calheiros Filho, para o TCE de Alagoas; Simone Denarium, mulher do governador de Roraima, Antonio Denarium, para o TCE de Roraima.

O caso de Renata Calheiros, esposa do senador Renan Calheiros Filho (MDB), que está licenciado para ser ministro do governo Lula (PT), chama a atenção por ser a segunda em remuneração: R$ 79.505 mensais – à frente dela, apenas Simone Denarium, de Roraima, com R$ 86.201 de remuneração mmensal.

A reportagem traz a opinião de Renato Morgado, da Transparência Internacional, a respeito dessas indicações:

“O aparelhamento dos tribunais por cônjunges ou parentes de autoridades mina a confiança da sociedade nesses órgãos e aumenta o risco do seu  uso político para blindar aliados, perseguir adversários e favorecer negócios privados”.

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