Corregedoria da PM apura conduta de policiais após menores serem baleadas em abordagem

A Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas apura a conduta da equipe policial envolvida na abordagem que terminou com uma criança e duas adolescentes baleadas, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió, nessa quinta-feira (3). As vítimas, que têm entre 11 e 17 anos, ficaram feridas na região da perna. Elas foram socorridas e encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Em vídeo encaminhado à imprensa (veja abaixo),o subcomandante do Comando de Policiamento da Região Metropolitana de Maceió, tenente-coronel Hiraque Agnnes, relatou que as vítimas foram atingidas por um disparo vindo de uma arma de um dos policiais, durante a abordagem a um suposto agressor, em um caso de violência doméstica. O tiro teria ricocheteado e atingido as menores de idade, que passavam pela rua no momento em que o suspeito era perseguido. 

O agressor veio a ter um conflito com a guarnição e não obedeceu a ordem de prisão dos policiais. Ele fugiu do local e, durante essa fuga, entrou em agressão contra os agentes. Foi necessário um disparo de arma de fogo, que não atingiu esse homem. O tiro ricocheteou e atingiu duas crianças, que estavam passando pelo local. A guarnição procedeu com o atendimento e registrou a ocorrência na Central de Polícia. Todos os fatos foram colhidos no local e serão encaminhados à Corregedoria, onde será apurado com com o devido processo legal. Será apurado se ocorreu algum erro da guarnição ou se ela agiu no devido comprimento legal”, disse Agnnes.

 

 

 

 

 

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MP acompanha as investigações 

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) informou, nesta sexta-feira (14), que instaurou um procedimento para apurar o caso. As investigações da Corregedoria da PM serão acompanhadas pelo controle externo do MPAL.

O MP, a partir do controle externo de atividade policial, tem a função de acompanhar as investigações. Em um caso como esse, que envolve a gravidade de resultados, pois essa criança e adolescentes poderiam ter morrido, o MP vai acompanhar essas investigações. É importante que os familiares e pessoas que estiveram presentes no momento da abordagem relatem o que viram. É necessário que aconteça perícia no local da ocorrência e exames, como exames de balística, para verificar se os projéteis que atingiram as vítimas são compatíveis com as armas usadas pelos policiais”, disse a promotora Carla Padilha, em entrevista à reportagem da TV Pajuçara.