OpenAI projeta alcançar 1 bilhão de usuários em 2025 com novos produtos de IA

A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, traçou uma meta ambiciosa de alcançar 1 bilhão de usuários no próximo ano, aproveitando o sucesso de seu chatbot que já conta com 250 milhões de usuários ativos semanais desde seu lançamento.

Para atingir esse objetivo, a companhia está apostando em uma série de iniciativas estratégicas, incluindo o desenvolvimento de agentes de inteligência artificial, um mecanismo de busca próprio e uma parceria crucial com a Apple.

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Sarah Friar, diretora financeira da empresa, demonstra confiança na expansão global. “Em 2025 estaremos nos consolidando, como um laboratório de pesquisa atendendo milhões… esperando que possam ser bilhões de consumidores ao redor do mundo“, afirmou em entrevista ao Financial Times.

A startup, avaliada em US$ 150 bilhões, planeja investir pesadamente em infraestrutura, incluindo a construção de centros de dados próprios nas regiões Meio-Oeste e Sudoeste dos Estados Unidos.

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OpenAi aposta em parcerias e investimento para bater meta de usuários

Tendo arrecadado mais de US$ 6 bilhões em investimentos, a OpenAI continua sua busca por capital. “Em 74 dias desde que entrei na empresa em junho, colocamos US$ 10 bilhões de liquidez no balanço“, revelou Friar, destacando o ritmo acelerado de captação.

Um dos pontos-chave para alcançar a meta bilionária é a parceria com a Apple, que começou a implementar o ChatGPT em seus dispositivos nos EUA no mês passado. Com 2 bilhões de iPhones no mundo, essa colaboração pode ser decisiva para atingir o objetivo proposto.

A empresa também está investindo em infraestrutura própria, seguindo estratégia semelhante a de gigantes como Google e Amazon. Chris Lehane, chefe de políticas da OpenAI, destaca que “chips, dados e energia” são recursos críticos para o sucesso na corrida da IA.

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Inovação e desenvolvimento de produtos

Os chamados “agentes de IA” são parte crucial da estratégia para 2025. Segundo Friar, esses assistentes inteligentes ajudarão nas tarefas cotidianas, desde pesquisas até compras online, representando uma nova fronteira na interação entre humanos e máquinas.

Agente tem que ser a palavra do ano… Pode ser um pesquisador, um assistente útil para pessoas comuns, mães trabalhadoras como eu. Em 2025, veremos os primeiros agentes muito bem-sucedidos implantados que ajudam as pessoas no dia a dia“, explicou a executiva.

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Desafios e transformação interna

A empresa enfrenta desafios significativos, incluindo custos operacionais que ultrapassam US$ 5 bilhões anuais e a necessidade de equilibrar sua missão original de pesquisa com objetivos comerciais mais imediatos.

Com uma equipe que cresceu cinco vezes no último ano, chegando a mais de 2.000 funcionários, a OpenAI busca se estabelecer como uma gigante global da tecnologia na chamada “Era da Inteligência”, termo cunhado pelo CEO Sam Altman.

Apesar da perda de executivos-chave, incluindo três cofundadores originais e líderes técnicos importantes, a empresa tem atraído novos talentos com experiência em produtos de consumo, estabelecendo um equilíbrio entre pesquisa de longo prazo e metas comerciais imediatas.

Cenário político e competição global

A companhia também precisará navegar por um cenário político cada vez mais complexo, especialmente nas relações com o governo americano e na competição global com a China pelo desenvolvimento da IA.

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Para Chris Lehane, o sucesso da OpenAI será fundamental para garantir uma “IA democrática” liderada pelos Estados Unidos, em contraposição ao modelo chinês. “Tivemos conversas com a equipe de transição… tanto durante a campanha quanto depois”, revelou ele, destacando o alinhamento com as políticas governamentais.

A empresa também enfrenta desafios internos, como o processo movido pelo ex-cofundador Elon Musk, que acusa Altman de “engano de proporções shakesperianas” em relação à parceria com a Microsoft.

Perspectivas futuras

Lehane acredita que os próximos anos marcarão uma transição global histórica, com a tecnologia evoluindo em um ritmo que desafiará a adaptação das sociedades. Ele defende o desenvolvimento de novas parcerias público-privadas em IA, similar ao modelo de serviços públicos elétricos.

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Parte da responsabilidade e papel desta empresa é… potencialmente moldar essas conversas e formar essas conversas, e, esperançosamente, ser capaz de encontrar algumas das respostas à medida que avançamos“, concluiu Lehane.

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