Consórcio cresce como alternativa para financiar energia solar no Brasil

A energia solar é a segunda maior fonte de energia do Brasil, atrás apenas das hidrelétricas. Ter placas fotovoltaicas em casa oferece diversos benefícios, entre eles a valorização do imóvel e uma redução significativa na conta de luz.

A instalação de um sistema solar custa entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, dependendo do tamanho do imóvel. Com o tempo, esse investimento se paga graças à economia na fatura de energia.

Agora, há uma nova alternativa para adquirir energia solar de forma ainda mais vantajosa. É o consórcio, que não cobra juros e oferece parcelas que podem ser menores que a conta mensal de luz. “Criamos um produto com parcelas mais baixas que o valor gasto com energia. Ou seja, o consórcio substitui a dívida da conta de luz”, afirma Fabiano Lage, diretor comercial do Consórcio Roma. 

Lage destaca que o mercado de energia solar precisa de mais opções de financiamento tradicional, o que abre portas para o consórcio. “O mercado está crescendo rápido, mas não há muitos incentivos. O consórcio é uma excelente opção de crédito”. 

A operação com placas solares no Consórcio Roma começou há cerca de três anos, mas foi no último ano que a procura aumentou significativamente. Hoje representa entre 5% e 6% das vendas de consórcios. “O produto voltado para energia solar residencial está disponível com prazo de até 70 meses. Não precisa mais ser um grupo específico. O cliente pode entrar em grupos de auto e adquirir máquinas, implementos e placas”, comenta.

Fabiano Lage, diretor comercial do Consórcio Roma (Foto: Divulgação)

Energia limpa valoriza imóvel

Uma das vantagens para o consumidor é a valorização do imóvel com a instalação do sistema fotovoltaico. “Hoje, uma casa com energia limpa vale mais no mercado e ainda reduz os custos com consumo”, aponta. “Em Alphaville, por exemplo, já vejo casas com automação própria, carro elétrico e energia solar agregando muito valor.”

Além do uso doméstico, a modalidade também se mostra eficaz para projetos maiores, como usinas de geração. Nesse caso, o perfil do comprador muda: trata-se de um investidor que projeta retorno financeiro com a venda de energia. “Temos operações em parceria com grandes distribuidores do setor, e a tendência é de forte expansão”, completa Lage.

O consórcio para energia solar funciona com as mesmas regras de consórcios tradicionais: os participantes ingressam em grupos, concorrem a sorteios mensais e podem ofertar lances para antecipar a contemplação.

A energia solar tem crescido significativamente no Brasil, com a potência instalada operacional atingindo 52 GW em janeiro de 2025, representando 21,4% da matriz energética nacional. A energia solar é a segunda maior fonte de energia do país, ficando atrás apenas das hidrelétricas. A geração distribuída (pequenos e médios sistemas) lidera com 34,8 GW, enquanto a geração centralizada (grandes usinas) possui 17,4 GW.

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