‘Joguei o celular’, como mulher impediu ‘ladrão da faca’ de roubo em Joinville

Como mulher impediu 'ladrão da faca' de roubo em Joinville

Mulher grita e impede assalto a caminho do trabalho em Joinville – Foto: Reprodução/Internet/ND

Uma mulher, que preferiu não se identificar, foi uma das vítimas do homem apelidado por moradores como “ladrão da faca”, suspeito de uma série de assaltos registrados no bairro Boehmerwald, zona Sul de Joinville.

O criminoso, que utiliza uma bicicleta e carrega uma faca, costuma abordar mulheres nas primeiras horas da manhã.

“Quando eu estava indo trabalhar, ele chegou puxando minha bolsa e mandou entregar tudo. Eu dizia que estava indo trabalhar, que não fizesse isso, mas ele voltou e insistiu”, contou a vítima à NDTV RECORD. A tentativa de roubo ocorreu no último dia 8.

Câmeras de segurança têm flagrado os ataques. Em um dos vídeos, a vítima grita: “Pelo amor de Deus, moço! Para, eu estou indo trabalhar. Eu não tenho nada”. O suspeito foge sem levar os pertences.


Imagens mostram mulher sendo cercada por homem de bicicleta no bairro Boehmerwald – Vídeo: Reprodução/Internet/ND

A mulher contou que conseguiu esconder o celular ao jogá-lo por cima de um cercado e que a reação de uma vizinha, ao ouvir os gritos de socorro, assustou o agressor.

“Ele veio duas vezes para cima de mim. Passei a mão e como estava em frente a um cercado, acabei jogando para dentro. Ele esticava a mão, não sei se estava armado. Eu me apavorei demais”, disse.

Série de roubos em Joinville

O caso mais recente foi registrado nesta quarta-feira (21), por volta das 6h, quando uma mulher aguardava o ônibus para o trabalho. Ao perceber o assaltante se aproximando, ela tentou fugir, mas deixou a bolsa cair. O criminoso levou os pertences e fugiu.

‘Ladrão da faca’ faz novas vítimas – Vídeo: Divulgação/ND

Outra tentativa de ataque foi registrada no dia 28 de abril. A vítima percebeu a aproximação do suspeito e escapou correndo.

Os vídeos circulam nas redes sociais e têm causado indignação entre os moradores. Everidiane Santos, moradora do bairro, afirma que mulheres estão evitando sair sozinhas pela manhã.

“Sentimos, na realidade, abandono. Um monte de marido teve que começar a levar as mulheres no ponto. É escuro seis da manhã, seis e meia. Pra nós, é um perigo constante”, disse.

Outra moradora, que preferiu não se identificar, relata que os ataques têm ocorrido em diferentes ruas, como Afonso Moreira, Universidade e Faustino Busarelo. “Esse cara é perigoso, é agressivo, não importa se a vítima é idosa, jovem ou gestante”, afirmou.

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