Top 10 carros que mais perderam valor em 2025 no Brasil

O mercado automotivo brasileiro em 2025 tem enfrentado desafios significativos, refletindo-se na desvalorização acentuada de diversos modelos de veículos. Este fenômeno tem gerado preocupação entre consumidores que buscam entender melhor o valor de revenda dos automóveis antes de realizar uma compra. Um levantamento recente destacou que, mesmo entre marcas bem estabelecidas, alguns veículos sofreram quedas expressivas em seu valor de mercado.

Entre os modelos mais afetados estão carros compactos, SUVs, picapes e veículos elétricos. A desvalorização, em alguns casos, chegou a atingir 30%, o que levanta questões sobre a estabilidade e a atratividade do mercado de usados no país. Este artigo explora os fatores que contribuíram para essa tendência e analisa os modelos que mais perderam valor em 2025.

Quais são os modelos mais desvalorizados de 2025?

Os dados indicam que uma variedade de veículos, desde picapes até sedãs e SUVs, experimentaram uma queda significativa em seus valores de revenda. A seguir, uma lista dos dez modelos que mais perderam valor no ano, com base na variação de preço em relação ao ano anterior:

• Chevrolet Silverado – A picape grande registrou uma queda de 7,98%, perdendo R$ 40.626 em um ano. Apesar de seu apelo a nichos específicos, o impacto no valor de revenda foi notável.
• Hyundai HB20S – Este sedã compacto, popular entre os consumidores, desvalorizou 8,43%, o que representa uma perda de R$ 8.152. A intensa concorrência no segmento contribuiu para essa redução.
• BYD Seal – Com um design futurista e motor elétrico, o modelo viu seu valor cair 9,37%, ou R$ 26.854. A competição interna na BYD também influenciou essa desvalorização.
• Chevrolet S10 Cabine Simples – Voltada para o trabalho, esta versão perdeu 9,39%, ou R$ 20.588. A alta utilização e a baixa demanda entre consumidores particulares explicam a queda.
• Honda Accord – Mesmo com motor híbrido e acabamento de qualidade, o sedã grande desvalorizou 11,94%, perdendo R$ 36.759. O alto custo de manutenção e um público restrito são fatores determinantes.
• BMW X4 – Este SUV premium sofreu uma desvalorização de 12,48%, equivalente a R$ 59.356. O prestígio da marca não foi suficiente para evitar a perda de valor no mercado de usados.
• BMW iX1 – O SUV totalmente elétrico viu seu valor cair 14,72%, ou R$ 57.177. A resistência do mercado a veículos elétricos explica o recuo expressivo.
• Honda ZR-V – Apesar do visual moderno, o modelo caiu 14,69%, ou R$ 30.304. A indecisão do público quanto à proposta do veículo afetou seu valor residual.
• Nissan Sentra – Mesmo renovado, o sedã perdeu 14,10%, ou R$ 23.764. A baixa procura e a forte concorrência impactaram negativamente o modelo.
• Renault Kwid E-Tech – O elétrico mais acessível do país desvalorizou 38%, perdendo R$ 49.337. A chegada de novos concorrentes, como o BYD Dolphin Mini, contribuiu para essa rápida perda de valor.

Por que os veículos estão desvalorizando tanto?

Vários fatores contribuem para a desvalorização dos veículos no Brasil. A instabilidade econômica, a crescente concorrência entre fabricantes e a rápida evolução tecnológica são alguns dos principais elementos. Além disso, o mercado de veículos elétricos ainda enfrenta resistência, o que afeta diretamente o valor de revenda desses modelos.

Outro aspecto relevante é a mudança no comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais atentos ao custo-benefício e à eficiência dos veículos. Modelos que não conseguem atender a essas expectativas tendem a perder valor mais rapidamente.

Como os consumidores podem se proteger da desvalorização?

Para minimizar os riscos associados à desvalorização, os consumidores devem realizar pesquisas detalhadas antes de adquirir um veículo. Considerar o histórico de desvalorização de modelos específicos, a reputação da marca e as tendências do mercado pode ajudar a tomar decisões mais informadas.

Além disso, optar por veículos com boa eficiência energética, baixo custo de manutenção e que atendam às necessidades pessoais pode ser uma estratégia eficaz para proteger o investimento a longo prazo.

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