CineBotucatu debate arborização urbana e promove curso de podas em Alegrete

No terceiro evento do projeto, o CineBotucatu realiza nesta sexta-feira (16), a partir das 19h, o debate da temática da Arborização Urbana com a exibição do vídeo “O plantador de árvores que criou floresta no meio do entulho, em São Paulo”.

Em seguida, haverá uma roda de conversa que contará com a participação da engenheira florestal e docente do IFFar/Alegrete Ana Claudia B. Araújo (abordando a “Arborização urbana: da sombra à saúde”), do engenheiro agrônomo e vice-presidente do IB Júlio Rech (abordando um “Breve histórico da arborização urbana em Alegrete), do biólogo e sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) Flávio Barcelos Oliveira e da bióloga e vice-presidente da SBAU Ketleen Grala (ambos abordando as “Experiências de sucesso em arborização urbana”) num momento de diálogo da noite.

O evento é aberto ao público em geral, com entrada franca e acontecerá na UERGS campus Alegrete (Brigadeiro Olivério, 1346, Cidade Alta). No dia seguinte, sábado , dia 17, a programação continuará com o curso de “Podas e melhores práticas na arborização urbana e saída técnica orientada”, ministrado pelo biólogo e responsável técnico da empresa Arboriza Consultoria Ambiental Flávio Barcelos Oliveira, com apoio técnico da bióloga e Coordenadora do programa Arborização Urbana, da Unipampa, Ketleen Grala.

O curso ocorrerá nos turnos da manhã (das 8h às 12h) e da tarde (14h às 18h), sem custos e contando com 16 vagas disponíveis aos interessados. Inscrição no curso deve ser feita pelo telefone (55) 99664-2701, com Valéria, até ás 18h do dia 16.

No final de 2024, o Instituto Botucatu (IB) concorreu e foi uma das entidades contempladas com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB-Alegrete). Nasceu ali o projeto CineBotucatu, em que se buscou aliar Cultura com o debate Ambiental.

De acordo com Maria Laura Lacava Lordello, integrante do movimento, há quem acredite que os temas ambientais devam estar contidos àqueles que possuem sólida formação teórica sobre o assunto ou grande poder econômico envolvido.

“Nós, do IB, acreditamos que todos e todas podem e devem se envolver diretamente nas decisões e escolhas que impactam diretamente no ar que respiramos, na comida que abastece nossa mesa, na água que nos hidrata, na limpeza de nossos espaços, nos cuidados e usos de nossas terras, no apoio ao nosso povo e no funcionamento de nossa cidade. E que para isso é preciso dialogarmos e nos apropriarmos desses temas”, destaca a profissional.

Ela explica que as cidades crescem e esse crescimento implica em crescentes efeitos significativos ao ambiente urbano, como aumento da área impermeabilizada do solo, aumento das emissões de poluentes, aumento da geração de resíduos, da temperatura e do risco de enchentes.

A arborização dos espaços urbanos constitui um elemento de contraposição a muitos desses efeitos ambientais negativos. Por arborização urbana, estamos nos referindo a cobertura vegetal de porte arbóreo, de origem natural ou não, existente nas áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, áreas particulares e aquelas ao longo do sistema viário das cidades.

Maria Laura pondera ser de conhecimento geral e bem demonstrados cientificamente os benefícios que uma cobertura arbórea urbana bem planejada e bem conduzida pode trazer.

Onde afirma, que devemos citar a melhora na qualidade do ar por filtração e contenção direta de poluentes, a diminuição dos riscos de inundações, a diminuição da sobrecarga dos sistemas de drenagem causada pela impermeabilização do solo das vias urbanas, a contenção de ventos, o aumento do conforto térmico por ação direta de controle das ilhas de calor, a diminuição da necessidade de climatização artificial por sombreamento, a umidificação do ar, o fornecimento de abrigo e alimento às várias formas de vida, beneficiando a biodiversidade urbana; o embelezamento dos espaços abertos, entre outros.

Colaboram com trabalhos as entidades: Unipampa, União das Associações de Bairro de Alegrete (UABA), Núcleo de Gestão e Educação Ambiental (Nugea) do IFFar, Prefeitura Municipal de Alegrete, Biblioteca Municipal Mario Quintana/Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Programa Arborização Urbana/Unipampa, Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e UERGS.

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