Semana econômica começa com foco em Petrobras, Copom e inflação global

Feriado em abril pode render 5 dias de descanso! Veja o que esperar

A agenda econômica entre os dias 12 e 16 de maio de 2025 reserva uma série de eventos relevantes que devem influenciar os mercados globais e locais. No Brasil, os destaques incluem a ata do Copom, vendas no varejo, volume de serviços e a divulgação de balanços corporativos importantes, como Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3) e Azul (AZUL4).

Na segunda-feira (12), apesar do feriado em parte da Ásia e da Europa, o mercado brasileiro acompanha o Boletim Focus, os dados da balança comercial semanal da Secex e os desdobramentos da temporada de resultados, que terá a Petrobras como foco.

Na terça-feira (13), a ata do Copom será o centro das atenções por sinalizar os próximos passos da política monetária. No exterior, saem o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA e o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha. O Japão também realiza um leilão de títulos JGB de 30 anos.

A quarta-feira (14) traz dados do volume de serviços no Brasil (março) e o CPI da Argentina, além da divulgação do IPC na Alemanha e na Espanha. Na Austrália, sai a taxa de desemprego de abril.

Na quinta-feira (15), o calendário fica ainda mais carregado: destaque para os dados de vendas no varejo brasileiro (março), o PIB preliminar da zona do euro, o discurso de Jerome Powell (presidente do Fed), e diversos indicadores da economia norte-americana, como Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego, Produção Industrial (abril) e Índice Empire State de atividade industrial.

Na sexta-feira (16), o Brasil divulga o IGP-10 da FGV, enquanto os EUA apresentam dados sobre o setor imobiliário e a expectativa de inflação do consumidor, via Universidade de Michigan. No cenário asiático, o Japão reporta sua produção industrial e o PIB do primeiro trimestre.

O Ibovespa avançou 0,21% na sexta-feira, encerrando a semana com ganho de 1,02%, alta de 1,07% em maio e acumulando 13,50% em 2025. Os balanços de Bradesco e Itaú repercutiram fluxo positivo.

O dólar comercial fechou a R$ 5,6548, com queda semanal de 0,38% e desvalorização de 8,5% no ano. O ouro (junho) na NY/Comex subiu 1,15% na sexta e acumulou alta semanal de 3,10%, impulsionado por tensões entre Índia e Paquistão.

No mercado de petróleo, o WTI e o Brent registraram altas semanais de 4,68% e 4,23%, respectivamente.

Fluxo estrangeiro e China

Na B3, investidores estrangeiros aportaram R$ 185,3 milhões no dia 7/5. O fluxo é positivo em R$ 2,22 bilhões em maio e R$ 12,7 bilhões no ano.

Na China, o CPI de abril teve recuo de 0,1% no ano e avanço de 0,1% em relação a março. O PPI caiu 2,7% na base anual.

Geopolítica e ratings

Os Estados Unidos e a China retomaram negociações neste domingo (11), em encontro realizado na Suíça. Já o cessar-fogo entre Índia e Paquistão permanece ativo, segundo declarações oficiais.

A Moody’s Ratings reafirmou o rating de longo prazo da Alemanha em “Aaa”, indicando estabilidade na perspectiva.

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