Magalu: US$ 130 milhões para tecnologia

A Magalu fechou um empréstimo de US$ 130 milhões (uns R$ 765 milhões) com o Banco Mundial, parte do qual deve ir para o Magalu Cloud, a nuvem da varejista.

Quanto exatamente não se sabe. Em nota, a Magalu fala que o dinheiro deve ir para “avanços na área de tecnologia”, mas isso inclui uma paleta ampla que vai desde serviços de logística, até pagamentos e crédito, passando pelo Magalu Ads, a plataforma de mídia digital da empresa. 

O contrato tem a duração de cinco anos e é atrelado ao aprimoramento da “gestão socioambiental” da companhia, com destaque para indicadores de logística reversa e destinação de produtos eletroeletrônicos para reciclagem. 

A operação com a IFC também tem como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida da companhia, reforçando a estrutura de capital.

LOGÍSTICA REVERSA

O programa de logística reversa de eletroeletrônicos conta, atualmente, com 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esse tipo de resíduo e que coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. 

Além desse volume, outras 39 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas em um Mutirão do Lixo Eletrônico realizado em Franca, no interior de São Paulo, sede da empresa. No total, foram destinadas à reciclagem quase 70 toneladas — volume 300% maior do que o registrado em 2023.

O Magalu também trocou o preenchimento plástico das caixas de pedidos entregues aos consumidores por papel, em sua operação da Época Cosméticos. 

A iniciativa será estendida para toda a operação de Magalu ainda em 2025. Em paralelo, garantiu que a totalidade dos insumos de papel e papelão fossem certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), e reduziu o uso de plástico no armazenamento de produtos nos centros de distribuição.

O Magalu expandiu a rede de geração distribuída de energia que abastece suas operações em cinco estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul). 

Ao todo, a empresa opera com 22 usinas fotovoltaicas e uma pequena central hidrelétrica, que suprem a demanda de eletricidade de 65% das filiais. Para as unidades que não estão aptas a usar esse sistema, o Magalu contratou fonte eólica no mercado livre de energia. 

Com isso, hoje 100% da energia elétrica consumida na operação tem origem em fontes limpas.

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