VÍDEO: população tenta fechar BR-101 em protesto, mas PM age rápido e impede bloqueio

Populares revoltados com o desfecho trágico do caso da bebê Ana Beatriz tentaram bloquear a rodovia federal BR-101 para realizar um protesto na tarde desta terça-feira, 15, em Novo Lino, interior de Alagoas. A Polícia Militar agiu rápido e evitou a barreira que seria formada pelos manifestantes. O corpo da recém-nascida foi encontrado nos fundos da casa da mãe. 

O repórter Alan Garcia, da TV Pajuçara, estava ao vivo em transmissão pelo Youtube quando registrou a ação dos policiais. Eles estavam posicionados em frente ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) e rapidamente conseguiram desmobilizar a manifestação, assim como retirar pneus e pedaços de madeira que estavam sendo colocados para obstruir a rodovia. Assista abaixo:

 

Multidão protesta na frente de posto de saúde

Grande parte da população ficou na entrada do posto de saúde da cidade de Novo Lino e gritou por justiça logo após Eduarda da Silva Oliveira, mãe da bebê, chegar ao local em uma ambulância depois de desmaiar. A mulher teria passado mal pouco depois do corpo da recém-nascida ser encontrado dentro da residência dela. 

A Polícia Militar confirmou que a ambulância foi apedrejada pelos populares, mas não havia ninguém dentro da viatura no momento do ocorrido.

Localização do corpo informada por advogado

O advogado José Weliton, que representa Eduarda, confirmou que o corpo da recém-nascida, dada como desaparecida desde a última sexta-feira, 11, foi localizado nos fundos da casa. A Secretaria de Segurança Pública confirmou o achado do cadáver da criança logo em seguida.

A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal isolaram a entrada da residência. O secretário de Segurança Pública Flávio Saraiva chegou ao local por volta das 15h30. 

Investigações

Inicialmente, o caso foi tratado como sequestro, pois a mulher disse que quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, loira, teriam parado um carro de cor preta perto do ponto de ônibus onde ela estava com a bebê na sexta-feira, e retiraram, à força, Ana Beatriz, dos braços dela. Ela, no entanto, mudou o depoimento três dias depois.

Em último contato com os investigadores, Eduarda Silva de Oliveira, contou que havia deixado a porta de casa aberta durante a madrugada e dois homens encapuzados, e com luvas nas mãos, invadiram o local, abusaram sexualmente dela e raptaram a criança. Foram cinco versões diferentes apresentadas pela mãe durante esse tempo, de acordo com a Polícia Civil.

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