VÍDEO: multidão cerca posto de saúde após mãe de Ana Beatriz ser socorrida; ambulância foi apedrejada

Uma multidão cercou o posto de saúde da cidade de Novo Lino e gritou por Justiça logo após Eduarda da Silva Oliveira, mãe da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, chegar ao local em uma ambulância depois de desmaiar. A mulher teria passado mal pouco depois do corpo da recém-nascida ser encontrado dentro da residência dela.

A Polícia Militar confirmou que a ambulância foi apedrejada pelos populares, mas não havia ninguém dentro da viatura no momento do ocorrido. Veja o vídeo que mostra a população na entrada da unidade de saúde:

“De fato, a ambulância foi apedrejada. Não enquanto ela estava sendo transportada. Mas deu para perceber que a ambulância foi atingida. Ninguém foi atingido. Usamos o efetivo policial que tinha sido mobilizado em grande quantidade. Graças a isso conseguimos fazer um transporte seguro para poder dispersar o pessoal e fazer o transporte e a passagem das viaturas. A fim de que pudesse ser um procedimento feito com segurança, tanto para a população, que graças a Deus está todo mundo bem, quanto para a moça que foi transportada para cá”, afirmou o capitão Freitas, da Polícia Militar, ao programa Fique Alerta.

A mãe da bebê foi socorrida por militares do Corpo de Bombeiros. O advogado José Weliton, que representa Eduarda, confirmou que o corpo da recém-nascida, dada como desaparecida desde a última sexta-feira, 11, foi localizado nos fundos da casa. A Secretaria de Segurança Pública confirmou o achado do cadáver da criança logo em seguida. 

A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal isolaram a entrada da residência. O secretário de Segurança Pública Flávio Saraiva e os delegados Igor Diego e João Marcelo são aguardados em Novo Lino para mais informações sobre o desfecho trágico do caso.

Investigações – Inicialmente, o caso foi tratado como sequestro, pois a mulher disse que quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, loira, teriam parado um carro de cor preta perto do ponto de ônibus onde ela estava com a bebê na sexta-feira, e retiraram, à força, Ana Beatriz, dos braços dela. Ela, no entanto, mudou o depoimento três dias depois.

Em último contato com os investigadores, Eduarda Silva de Oliveira, contou que havia deixado a porta de casa aberta durante a madrugada e dois homens encapuzados, e com luvas nas mãos, invadiram o local, abusaram sexualmente dela e raptaram a criança. Foram cinco versões diferentes apresentadas pela mãe durante esse tempo, de acordo com a Polícia Civil. 

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