Após audiência, Justiça decide destino de PM acusado de matar feirante no Rio

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão do policial militar Fernando Ribeiro Baraúna, durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (7). O sargento, que havia sido preso em flagrante, é acusado de matar a tiros o feirante Pedro Henrique Morato Dantas, de 20 anos. O crime ocorreu no domingo (5) na Penha, Zona Norte da capital fluminense.

Durante a audiência, o juiz optou por manter a prisão preventiva do policial para não prejudicar o andamento das investigações. Como parte do processo, foram ouvidos feirantes que estavam no local no momento do crime, policiais envolvidos na ocorrência e a esposa do acusado. Fernando responde por homicídio qualificado.

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Testemunhas relataram que Pedro estava montando sua barraca de pastel, preparando-se para mais um dia de trabalho, quando foi baleado pelo policial. Após o disparo, a companheira de Baraúna chegou ao local e alegou que o feirante teria cometido um assalto contra ela.

De acordo com a versão apresentada pela mulher do policial, o suposto roubo teria ocorrido em uma boate, onde o casal esteve pouco antes do incidente. Eles foram expulsos do estabelecimento por seguranças, e a esposa do PM afirmou que Pedro estava envolvido no roubo.

No entanto, familiares do vendedor contestam essa versão. Eles afirmam que o jovem havia saído de casa pela manhã para trabalhar e que não estava em nenhuma boate na noite anterior. A família está confiante de que o feirante não cometeu nenhum crime e que o caso seja devidamente investigado.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Pedro.

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