Tesouro Nacional de Rogério Ceron planeja introduzir “poupança de emergência”

Em um cenário econômico desafiador, o Tesouro Nacional busca inovar e expandir sua base de investidores. Em fevereiro de 2025, o número de clientes ativos do Tesouro Direto atingiu três milhões, com a expectativa de alcançar cinco milhões até o final do ano. Para atingir esse objetivo, o Tesouro Nacional, sob a liderança de Rogério Ceron, está preparando uma série de lançamentos e iniciativas voltadas para atrair novos investidores e simplificar o acesso aos seus produtos.

Uma das principais novidades planejadas para 2025 é a introdução de um novo produto, provisoriamente chamado de “poupança de emergência”. Este produto pós-fixado acompanhará a taxa de juros, semelhante ao Tesouro Selic, mas com uma abordagem mais simplificada e acessível. A expectativa é que a aplicação mínima seja inferior aos atuais R$ 160 exigidos pelo Tesouro Selic, tornando-o mais atrativo para pequenos investidores.

Quais são as novas estratégias do Tesouro Nacional para atrair investidores?

Além do lançamento da “poupança de emergência”, o Tesouro Nacional está em processo de regulamentação para permitir que os recursos do Programa Pé-de-Meia possam ser investidos no Tesouro Direto. Este programa, criado para incentivar a permanência dos alunos na escola, atualmente mantém os recursos em uma poupança individual até a formatura. A mudança permitirá que os estudantes que desejarem possam investir no Tesouro Direto, potencialmente aumentando a rentabilidade dos seus recursos.

Outro ponto de destaque é a ampliação do horário de negociações do Tesouro Direto, que passará a operar 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir do segundo semestre de 2025. Essa mudança visa facilitar o acesso dos investidores que não têm disponibilidade durante o horário comercial, permitindo que eles realizem suas transações em horários mais convenientes.

Como o Tesouro Nacional está lidando com os desafios do mercado?

O Tesouro Nacional enfrenta desafios significativos, como a alta das taxas dos títulos públicos e o aumento dos resgates antecipados. Em 2024, houve um recorde de resgates antecipados, com 62% dos resgates provenientes do Tesouro Selic. Rogério Ceron destaca que esses movimentos estão associados a estratégias de reposicionamento dos investidores, que buscam aproveitar as oportunidades oferecidas por títulos mais longos, como o Tesouro RendA.

Créditos: depositphotos.com / ingeniousbuddy

Para lidar com esses desafios, o Tesouro Nacional está focado em melhorar a educação financeira dos investidores. Em 2024, a Olimpíada de Educação Financeira (OLITEF) foi uma das principais iniciativas, levando conhecimento financeiro para escolas públicas e privadas, com foco no ensino médio. A educação financeira é vista como uma ferramenta essencial para formar novos investidores e evitar decisões precipitadas.

Quais são as expectativas para o Tesouro Direto em 2025?

O Tesouro Nacional tem grandes expectativas para 2025, com o lançamento do Tesouro Direto 24 horas sendo uma das principais apostas. Além disso, a integração do Programa Pé-de-Meia ao Tesouro Direto e o lançamento do Tesouro Direto Impacta, um programa de fomento a startups em educação financeira, são iniciativas que prometem fortalecer a base de investidores e promover a educação financeira no país.

Com essas estratégias, o Tesouro Nacional busca não apenas aumentar o número de investidores, mas também garantir que eles tenham acesso a produtos financeiros mais simples e acessíveis, promovendo uma cultura de investimento consciente e sustentável.

O post Tesouro Nacional de Rogério Ceron planeja introduzir “poupança de emergência” apareceu primeiro em BM&C NEWS.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.