Solojet Aviação expande operação e leva manutenção de aeronave para Bahia

Solojet Aviação Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães

A Solojet Aviação inaugura em 20 de fevereiro mais um hangar, de 1.500 metros quadrados, localizado no Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, importante polo agropecuário daquela região graças à produção de grãos e algodão, entre outras culturas. A empresa está de olho no potencial mercado de aviação executiva, já que a cidade é conhecida como “a capital do agronegócio do oeste baiano”, a região que mais cresce no Brasil. O aeroporto não recebe voos comerciais, então o movimento de aviões particulares tem forte demanda.

“Mais que uma expansão do nosso negócio, é uma aposta do grupo na aviação executiva brasileira, levando serviços de manutenção, com a nossa expertise, para uma região de alta demanda e, ao mesmo tempo, carente de infraestrutura”, disse Cláudio Bernstein, COO da Solojet. Atualmente, para deslocar aeronaves para manutenção até o Sudeste do país chega a representar oito horas de voo entre ida e volta.

No novo hangar, a empresa vai oferecer serviços de manutenção para diversos tipos de aeronaves entre turboélices e jatos, e também o Solojet Shares, serviço de compartilhamento de aeronaves. A empresa é homologada para manutenção nos seguintes modelos: Beechcraft King Air 90 Series, C90 GTi e GTx e 300 Series; Cessna 500/550 Series, 525 A/B, 560XL, 650 Series e 750; Hawker Beechjet 400 A/XP e 4000; e Learjet 40/45/70 e 75.

Crescimento acelerado

Em 2024, a Solojet Aviação teve um crescimento de 60% em relação ao ano anterior, e expandir suas bases de atendimento faz parte da estratégia de continuar a crescer. Até o ano passado, eram dois hangares em Jundiaí (SP). Este ano serão quatro, mais um em sua principal base e outro na Bahia.

“É um posicionamento estratégico de nossa parte, pois é uma região muito rica e com um potencial enorme de crescimento no mercado agro. Iremos levar para lá toda nossa experiência na aviação de negócios”, afirma Cláudio Bernstein, COO da Solojet.

Além de Luís Eduardo Magalhães, a Solojet Aviação pretende atender uma ampla área de influência que inclui cidades como Barreiras, São Desidério e Formosa do Rio Preto, estendendo-se também para importantes capitais do agronegócio, como Goiânia e Brasília, localizadas na Região Centro-Oeste. Essas cidades desempenham um papel crucial na logística agrícola e empresarial, reforçando a necessidade de uma infraestrutura de manutenção aeronáutica mais próxima e eficiente.

Com a expansão, a Solojet garante mais conveniência e suporte operacional aos clientes que anteriormente precisavam deslocar suas aeronaves para grandes centros urbanos em busca de serviços especializados. “Os operadores muitas vezes precisam deslocar seus aviões para cidades maiores por não contarem com esse serviço por lá. Essa é uma das razões pela qual estamos levando nossa marca para aquela lá”, explica o executivo.

A região é um grande polo produtor de grãos, especialmente soja e milho, e algodão, além da criação de gado e culturas irrigadas, beneficiando-se de condições climáticas favoráveis, solos férteis, contando com tecnologia agrícola moderna e fazendas mecanizadas. O novo hangar reafirma o compromisso da Solojet em oferecer soluções inovadoras e de alto padrão, conectando negócios e encurtando distâncias com segurança e eficiência.

Dados de mercado 

A aviação executiva tem registrado um crescimento robusto e contínuo no Brasil nos últimos anos. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) mostra que em outubro passado o país tinha 10.484 aeronaves em operação, entre jatos, turboélices e helicópteros, usados para a aviação geral, de negócios, táxi-aéreo, entre outras. No mesmo período em 2023, eram 9.884 aeronaves. O número tem subido ano a ano, e cresceu mesmo durante a pandemia.

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